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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Protótipo de robô reconhece e mata ervas daninhas

Um protótipo de robô foi criado com o objetivo de reconhecer e matar ervas daninhas em grandes fazendas comerciais, onde capinar à mão não é prático e utilizar pesticidas é uma solução prejudicial. Os herbicidas, além de venenosos para o planeta e para os seres humanos, são ineficientes, porque muitas vezes acabam matando a planta que deveriam proteger.
O robô vai solucionar o problema utilizando visão por computador para determinar a diferença entre uma alface e uma erva daninha, por exemplo. Reconhecido o exemplar correto, ele injetará uma pequena dose de fertilizante (não foi divulgado o tipo usado para os testes dos protótipos).
A empresa Blue River Technology, que está por trás da invenção, desenvolveu dois modelos, o primeiro em um trator e o outro, mais rústico, com pneus de bicicleta. Dentro de ambos há alguns algoritmos que controlam as funções da máquina.
O protótipo mais rústico, com rodas de bicicleta (Foto: Reprodução)O protótipo mais rústico, com rodas de bicicleta (Foto: Reprodução)
Existem três diferentes algoritmos para a execução das tarefas. O primeiro faz leituras de uma câmera para determinar se há uma planta e o segundo classifica o vegetal e analisa se existem exemplares se tocando - ele é capaz de diferenciá-los. O último, mais complexo, é responsável pela fase da morte. Ele precisa determinar o momento certo, de acordo com o movimento do robô, para acertar o fertilizante.
O projeto recebe bastante apoio, por poupar trabalho humano e também acabar com um problema crescente: as ervas daninhas têm se tornado cada vez mais resistentes a pesticidas. Além disso, a invenção sai mais barata para produtores do que comprar herbicidas.
Por todo o suporte, a empresa já levantou $ 3,1 milhões em financiamento de capital de risco, após subsídios iniciais da National Science Foundation. Tal quantia vai ajudar no aperfeiçoamento e comercialização da máquina, que pode vir a responder a demanda de fazendeiros e empresas que anseiem por uma forma eficiente e segura de alimentar um mundo com sete bilhões de pessoas.
via techtudo