Avião cobaia do projeto da Boeing foi cedido para a American Airlines (Foto: Reprodução)
Para reduzir o consumo de combustível, a Boeing desenhou novas
estruturas na fuselagem e nas asas do avião, fazendo-o mais
aerodinâmico. Tanto quanto mais baixo for o coeficiente aerodinâmico do
projeto, mais penetração ele tem no ar. Quanto melhor for a capacidade
do aeronave em cortar o ar, menos combustível seus motores precisarão
queimar para acelerar a avião e gerar a velocidade que lhe dá
sustentação.Também de olho na queima eficiente de combustível, a Boeing redesenhou a saída de exaustão das turbinas da aeronave. Agora, a parte da fuselagem que serve de exaustor para os motores se adapta a diversas condições de voo, dada a sua abertura variável. O efeito é redução de consumo de combustível e, também, queda no nível de ruído gerado pelo avião em certas condições de aceleração.
Outro estudo que visa diminuir o consumo de combustível está relacionado com uma parceria da Boeing com a FAA, equivalente à nossa ANAC. O projeto visa desenvolver sistemas de navegação e rotas mais precisos, que diminuam as voltas dos aviões no céu. Com rotas mais diretas e precisas, menos combustível seria necessário nas viagens.
A outra frente de aprimoramento pesquisada pela Boeing envolve o uso de células de combustível para a geração de energia elétrica, utilizada nos diversos equipamentos, sensores e sistemas embarcados na aeronave. A ideia da Boeing é usar modelos com hidrogênio e oxigênio, que evitariam a dependência do avião em relação à eletricidade gerada a partir da queima de combustível nos motores. A busca por tanta eficiência, além de soar bem perante a opinião pública, explica-se pelo fato de que os custos envolvidos com combustíveis são, em larga escala, os maiores das operações das companhias aéreas.
via techtudo