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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Indústria aeronáutica faz teste com tecnologia de redução de carbono

A Boeing trabalha na tecnologia batizada de ecoDemonstrator que tornam os voos de suas aeronaves mais eficientes do ponto de vista energético, entre os benefícios, está a redução da emissão de carbono. Essa tecnologias desenvolvidas no interior da companhia já estão deixando os laboratórios e as pranchetas e estão sendo adaptados em um 737-800, para testes no mundo real.
Avião cobaia do projeto da Boeing foi cedido para a American Airlines (Foto: Reprodução)Avião cobaia do projeto da Boeing foi cedido para a American Airlines (Foto: Reprodução)
Para reduzir o consumo de combustível, a Boeing desenhou novas estruturas na fuselagem e nas asas do avião, fazendo-o mais aerodinâmico. Tanto quanto mais baixo for o coeficiente aerodinâmico do projeto, mais penetração ele tem no ar. Quanto melhor for a capacidade do aeronave em cortar o ar, menos combustível seus motores precisarão queimar para acelerar a avião e gerar a velocidade que lhe dá sustentação.

Também de olho na queima eficiente de combustível, a Boeing redesenhou a saída de exaustão das turbinas da aeronave. Agora, a parte da fuselagem que serve de exaustor para os motores se adapta a diversas condições de voo, dada a sua abertura variável. O efeito é redução de consumo de combustível e, também, queda no nível de ruído gerado pelo avião em certas condições de aceleração.
Outro estudo que visa diminuir o consumo de combustível está relacionado com uma parceria da Boeing com a FAA, equivalente à nossa ANAC. O projeto visa desenvolver sistemas de navegação e rotas mais precisos, que diminuam as voltas dos aviões no céu. Com rotas mais diretas e precisas, menos combustível seria necessário nas viagens.
A outra frente de aprimoramento pesquisada pela Boeing envolve o uso de células de combustível para a geração de energia elétrica, utilizada nos diversos equipamentos, sensores e sistemas embarcados na aeronave. A ideia da Boeing é usar modelos com hidrogênio e oxigênio, que evitariam a dependência do avião em relação à eletricidade gerada a partir da queima de combustível nos motores. A busca por tanta eficiência, além de soar bem perante a opinião pública, explica-se pelo fato de que os custos envolvidos com combustíveis são, em larga escala, os maiores das operações das companhias aéreas.
via techtudo